quinta-feira, 3 de maio de 2012

A HISTÓRIA DA ARTE (CONTINUAÇÃO)


Sabemos agora que a música dessa região apresentava uma escala de sete tons, semelhante à nossa, com toda a notação e sistema musical.
Esse texto musical encontrado soa como uma espécie de canção de amor, uma cantiga de ninar, um hino ou uma nostálgica canção popular, conforme a tonalidade em que é executada. Está escrita em língua hurrita e é para ser tocada e cantada. A tábua em que está escrita apresenta instruções sobre como deve ser tocada e cantada.
Todos os povos da Mesopotâmia possuíam instrumentos de corda, sopro e percussão. Tocavam e cantavam em conjunto em cerimônias festivas, guerreiras e fúnebres.



Eis alguns instrumentos usados por eles:
- de cordas: pequena harpa com caixa de ressonância, cítaras, liras
- de sopro: flautas simples e, principalmente, duplas
- de percussão: tambores pequenos e circulares e tambores militares, chocalhos e clavas.
De todos os instrumentos, o mais característico é uma espécie de lira ou cítara, tocada horizontalmente com um plectro.
A civilização babilônica merece destaque entre os povos da Mesopotâmia. Dedicou-se à arquitetura, pintura, cerâmica, escultura,ourivesaria e literatura, entre outras artes.
Na arquitetura, destacam-se palácios, zigurates, templos, observatórios astronômicos e grandes muralhas. A escultura aparece como complemento da arquitetura, sendo muito usados os baixos-relevos.
A cerâmica apresenta tijolos cozidos, objetos domésticos e também tijolos vitrificados que, completando a arquitetura dos palácios, retratam, em seus desenhos coloridos, muito da história babilônica.
Sua escrita é cuneiforme e há grande número de documentos encontrados, sendo o mais famoso o Código de Leis de Hamurábi.
Os babilônicos eram essencialmente religiosos e consideravam todos os acontecimentos como manifestações divinas.
A civilização assíria é semelhante à babilônica.
A escrita cuneiforme estava reunida na Biblioteca de Assurbanípal, onde foram encontradas milhares de tábuas.
A escultura continua a serviço da arquitetura, com relevos decorando palácios, com motivos mitológicos (touros alados, gênios) e cenas de guerra, de caça e da vida real.
Os tijolos vitrificados são policromados e a pintura começa a aparecer sob a forma de afresco.

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